Morte de Marianna se arrasta na Justiça

A minha luta por Justiça já se arrasta há mais de três anos. Em 8 de abril de 2007, Marianna Mendes, 19 anos, morreu ao ser atingida por um carro que vinha em altíssima velocidade, com luzes apagadas ultrapassando outros carros que estavam parados em um sinal vermelho, com seu condutor bêbado e drogado, fazendo-a voar a metros de altura. O assassino foi denunciado por homicídio doloso, porém, até agora, continua em liberdade, apesar de todos os subsídios para que a justiça fosse feita tenham sido oferecidos.
Há casos que, diante da repercussão na sociedade, se tornam símbolos de determinadas situações ou momentos e o homicídio de Marianna parece estar se transformando em um símbolo da morosidade da justiça brasileira.
Certamente, Rui Barbosa, nosso ilustre e magnífico político e jurista brasileiro, deve estar se remoendo a sete palmos do chão, uma vez que o nobre pensador sempre foi ávido por uma Justiça rápida e eficiente, algo que estamos longe de constatar.
Faço das palavras de Rui Barbosa as minhas:
“Mas justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta. Porque a dilação ilegal nas mãos do julgador contraria o direito escrito das partes, e, assim, as lesa no patrimônio, honra e liberdade”.